Resumo Artigo Iniciação científica.
Autor: Academica Izabella Pereira
A Igreja Católica é conhecida pelo seu caráter tradicional e conservador. Desde sua oficialização pelo Império Romano ela teve papel importante nas sociedades. A partir da Idade Moderna com o humanismo, o protestantismo e a formação dos Estados Modernos, esta instituição gradativamente foi perdendo sua autonomia, resultando na separação entre Estado e poder religioso. A partir do século XX, a instituição se viu em uma crescente crise obrigando-a a rever seus métodos e projetos.
Nesse contexto, foi criado o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). Já aconteceram quatro conferências. Foram elas, em Medellín (1968); em Puebla (1979); em Santo Domingo (1992) e em Aparecida do Norte (2007), sendo que, cada um desses encontros teve uma temática distinta.
O primeiro encontro resultou na criação do próprio CELAM. A II Conferência e teve o título; A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano Segundo, sob um caráter social, preocupou-se com as classes menos favorecidas, sendo conhecida como “Igreja dos pobres”. A III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano teve como tema Evangelização no presente e no futuro da América Latina. Os principais pontos abordados foram, a preocupação com uma antropologia baseada no Evangelho. Esta Conferência foi a primeira que se ocupou com a questão da cultura e com as etnias da América Latina.
A IV Conferência do CELAM, sob o tema: Nova Evangelização, Promoção humana, Cultura cristã: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre, teve como principal objetivo definir uma nova estratégia de evangelização para que houvesse uma profundidade na fé católica, levantando a importância da catequese, pois para o clero, a religiosidade dos latino-americanos estava fraca devido ao enorme número de correntes místicas, “correntes não-cristãs”, que se misturam com a “verdadeira fé”. Nesse sentido, levantaram a importância da catequese, pois para o clero, a religiosidade dos latino-americanos enfraquecera devido ao enorme número de correntes místicas, “correntes não-cristãs”, que se misturaram com a “verdadeira fé”.
A última Conferência do CELAM teve como tema Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nEle nossos povos tenham vida. O episcopado demonstrou preocupações com as mudanças no século XXI e procuraram enfatizar que a responsabilidade de evangelizar e viver a verdadeira fé católica não é apenas do clero, e sim de toda a comunidade católica.
Em todos os documentos conclusivos, aparece a ênfase na religiosidade popular. O principal problema encontrado nessa religiosidade, segundo o episcopado latino-americano, é seu envolvimento com correntes não católicas, por isso deve-se aprofundar a fé popular no verdadeiro catolicismo. Nesse contexto, afirmam que a evangelização feita desde os tempos do descobrimento foi precária e deficiente, resultando mais tarde em um hibridismo considerado perigoso. Entretanto a Igreja reconhece que certas práticas religiosas como, como a profunda devoção aos santos, as peregrinações e procissões, vias-sacras, danças religiosas e manifestações de fé através de vários rituais sagrados, são manifestações populares, mas também exemplo de fé e devoção.
Assim, é difícil definir exatamente o marco divisório entre o que é religiosidade popular e o que é tradição oficial da Igreja, pois a cultura influencia a percepção da religião oficial.
Nesse contexto, foi criado o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). Já aconteceram quatro conferências. Foram elas, em Medellín (1968); em Puebla (1979); em Santo Domingo (1992) e em Aparecida do Norte (2007), sendo que, cada um desses encontros teve uma temática distinta.
O primeiro encontro resultou na criação do próprio CELAM. A II Conferência e teve o título; A Igreja na atual transformação da América Latina à luz do Concílio Vaticano Segundo, sob um caráter social, preocupou-se com as classes menos favorecidas, sendo conhecida como “Igreja dos pobres”. A III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano teve como tema Evangelização no presente e no futuro da América Latina. Os principais pontos abordados foram, a preocupação com uma antropologia baseada no Evangelho. Esta Conferência foi a primeira que se ocupou com a questão da cultura e com as etnias da América Latina.
A IV Conferência do CELAM, sob o tema: Nova Evangelização, Promoção humana, Cultura cristã: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre, teve como principal objetivo definir uma nova estratégia de evangelização para que houvesse uma profundidade na fé católica, levantando a importância da catequese, pois para o clero, a religiosidade dos latino-americanos estava fraca devido ao enorme número de correntes místicas, “correntes não-cristãs”, que se misturam com a “verdadeira fé”. Nesse sentido, levantaram a importância da catequese, pois para o clero, a religiosidade dos latino-americanos enfraquecera devido ao enorme número de correntes místicas, “correntes não-cristãs”, que se misturaram com a “verdadeira fé”.
A última Conferência do CELAM teve como tema Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nEle nossos povos tenham vida. O episcopado demonstrou preocupações com as mudanças no século XXI e procuraram enfatizar que a responsabilidade de evangelizar e viver a verdadeira fé católica não é apenas do clero, e sim de toda a comunidade católica.
Em todos os documentos conclusivos, aparece a ênfase na religiosidade popular. O principal problema encontrado nessa religiosidade, segundo o episcopado latino-americano, é seu envolvimento com correntes não católicas, por isso deve-se aprofundar a fé popular no verdadeiro catolicismo. Nesse contexto, afirmam que a evangelização feita desde os tempos do descobrimento foi precária e deficiente, resultando mais tarde em um hibridismo considerado perigoso. Entretanto a Igreja reconhece que certas práticas religiosas como, como a profunda devoção aos santos, as peregrinações e procissões, vias-sacras, danças religiosas e manifestações de fé através de vários rituais sagrados, são manifestações populares, mas também exemplo de fé e devoção.
Assim, é difícil definir exatamente o marco divisório entre o que é religiosidade popular e o que é tradição oficial da Igreja, pois a cultura influencia a percepção da religião oficial.
